Pelourinho de Vila Cova à Coelheira

Designação
Designação: Pelourinho de Vila Cova à Coelheira
Localização
Distrito: Viseu
Concelho: Vila Nova de Paiva
Freguesia: Vila Cova à Coelheira
Morada: Rua da Praça
Georreferenciação: Latitude: 40.879766 / Longitude: -7.803871
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica: A localidade de Vila Cova é muito antiga, sendo primeiramente referida nas Inquirições de D. Afonso III (1258). Pertenceu à Ordem do Hospital, que aparentemente nunca lhe deu foral, documento que receberia finalmente das mãos de D. Manuel, em 1514. O concelho foi extinto no século XIX, e integrado em Vila Nova de Paiva. Conserva um pelourinho, monumento nitidamente quinhentista, erguido sem grande margem para dúvidas nos anos imediatos à outorga de foral manuelino. Levanta-se num pequeno largo, entre o vetusto casario de pedra. O pelourinho possui soco muito elevado, constituído por seis degraus em pedra aparelhada, de aresta, acrescentados de um sétimo, com arestas chanfradas, que forma a base da coluna. Esta encaixa num orifício deste pedestal, erguendo-se em fuste oitavado, de faces lisas. Possui quatro diminutas saliências, ao modo de garras, em outras tantas faces do arranque, funcionando como simbólicos elementos de união entre a base do fuste e a peça onde se apoia. A coroar a coluna destaca-se capitel tronco-piramidal truncado e invertido, de secção oitavada, com dois conjuntos de três mascarões em seis das suas faces, mediados por duas faces lisas. De destacar a existência de legendas epigrafadas nestas faces, com a frase o p Mgel o fez e a data de 1804, indicando um provável resturo, e o seu autor ou encomendante. Segundo alguns autores (SOUSA, Júlio Rocha, 1998), a letra P na inscrição poderia respeitar ao nome de um pedreiro. O mais interessante elemento do conjunto é o seu remate, em curiosa gaiola de planta vagamente octogonal, com aberturas rectangulares, e faces superiormente decoradas com quatro carrancas. É encimada por uma espécie de lanternim vazado por seis arcadas redondas, inseridas em pequenos gabeletes de terminação angular. No seu topo assenta, por sua vez, uma pinha com faces discóides, que parecem ter tido decorações incisas, hoje ilegíveis. É sobrepujada por uma diminuta esfera achatada, onde se cravava a grimpa, entretanto perdida. SML (Info disponível em https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=73905. Imagem captada em abril 2024 @Google)
Proteção
Situação: Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Diploma de Classificação: Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933
Diploma Zona Especial de Proteção (ZEP):