Casa na Rua Manuel Firmino da Maia, 47-49 (com fachada de azulejos "Quatro Estações")

Designação
Designação: Casa na Rua Manuel Firmino da Maia, 47-49 (com fachada de azulejos "Quatro Estações")
Localização
Distrito: Aveiro
Concelho: Aveiro
Freguesia: União de Freguesias Glória e Vera Cruz
Morada: Rua Manuel Firmino, 47-49
Georreferenciação: Latitude: 40.643168 / Longitude: -8.651473
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica: 𝗜𝗺𝗼́𝘃𝗲𝗹 Implantado no centro de Aveiro, o edifício com os números 47 e 49 da Rua Manuel Firmino, conhecido como "Quatro Estações", foi construído no início do século XX. Da estrutura original mantém-se apenas a fachada, integrada num condomínio de habitações e escritórios. A designação original da casa deve-se ao conjunto de painéis de azulejos ilustrativos das estações do ano, que revestem integralmente a sua fachada. Divido em dois registos com seis aberturas, duas portas que ladeiam uma janela, no piso térreo, e três grandes janelas no superior, o frontispício exibe uma interessante composição que se organiza da seguinte forma: Inverno e Outono no rés-do-chão; Verão e Primavera no primeiro piso, retratados a azul e branco com uma paisagem característica de cada época do ano, no centro da qual um menino segura elementos próprios desse mesmo período. No espaço restante distribuem-se azulejos polícromos com flores diversas, folhas de acanto, enrolamentos vegetais e jarras com flores, acompanhando e respeitando o desenho dos vãos retilíneos que rasgam a fachada. De facto, não apenas a temática principal se enquadra no gosto Arte Nova, como também os motivos de carácter decorativo testemunham as principais linhas orientadoras deste movimento: a importância da linha, a influência do mundo natural, ou a exploração da cor e das formas curvas. 𝗛𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮 O edifício das "Quatro Estações" terá sido edificado cerca de 1922, ano que se pode avançar pela datação dos azulejos da sua fachada. As composições foram pintadas por Francisco Pereira e Licínio Pereira, sendo os painéis executados na Fábrica Fonte Nova, uma das indústrias cerâmicas mais importantes de Aveiro, que se distinguiu pela execução de cerâmica Arte Nova, bem visível noutros edifícios da cidade. Nos anos finais do século XX, o edifício estava em avançado estado de ruína, subsistindo apenas a fachada, que então exibia portas e janelas de madeira com guardas de ferro. Em 2004, o frontispício foi integrado num moderno complexo de habitações e escritórios, e os azulejos que o ornamentam foram restaurados. Catarina Oliveira DGPC, 2016 (Info disponível em https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=155613. Imagem captada em abril 2024 @Google)
Proteção
Situação: Em Vias de Classificação (Homologado como IM -...
Diploma de Classificação:
Diploma Zona Especial de Proteção (ZEP):